PROPOSTA DO BLOG :

Sendo a Educação Inclusiva um processo que amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, este blog se propõe a fazer uso da ferramenta internet como meio de abordagem humanística e democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades. Será um instrumento de buscas, uma revista digital de novas descobertas, um arquivo de sugestões, de dicas e portanto um diário de bordo de um caminho a ser trilhado rumo à inclusão escolar. SEJAM TODOS BEM VINDOS!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Recursos didáticos e Adaptações para Deficientes Visuais

Recursos Didáticos e Adaptações





No Atendimento Educacional Especializado dos alunos com deficiência visual as situações de vivências cotidianas que estimulem a exploração e o desenvolvimento pleno dos outros sentidos. A diversificação, a adequação e a qualidade dos recursos disponíveis possibilitam o acesso ao conhecimento, à comunicação e à aprendizagem significativa.
Recursos tecnológicos, equipamentos e jogos pedagógicos contribuem para que as ações pedagógicas alcancem seus objetivos.
Como saber qual o melhor recurso a ser usado na Educação Especial? Em primeiro lugar que seja significativo para o aluno e saber o que é significativo para o aluno especial é simples, basta investigar seus hábitos, suas preferências, e seus interesses... especificamente, qual a sua necessidade de se comunicar e atuar no mundo com autonomia e o sentimento de capacidades.

Recursos básicos
Ampliação de fontes, de sinais e símbolos gráficos em livros, apostilas, textos

avulsos, jogos, agendas, entre outros.
Acetato amarelo: diminui a incidência de claridade sobre o papel.
Plano inclinado: carteira adaptada, com a mesa inclinada para que o aluno possa realizar as atividades com conforto visual e estabilidade da coluna vertebral.Acessórios: lápis 4B ou 6B, canetas de ponta porosa, suporte para livros, cadernos com pautas pretas espaçadas, chapéus e bonés: ajudam a diminuir o reflexo da luz em sala de aula ou em ambientes externos.Após o Sistema Braille criado por Louis Braille, em 1825, na França, conhecido universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseado na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela Braille.
A disponibilidade de recursos que atendam ao mesmo tempo às diversas condições visuais dos alunos pressupõe a utilização do sistema Braille, de fontes ampliadas e de alternativas no processo de aprendizagem. Daí então muito se encaminhou nos recursos usados para a alfabetização e letramento dos deficientes visuais.

Com criatividade muitos recursos abrangentes ou de uso específicos foram adaptados, sempre com o foco na inclusão:

Os sólidos geométricos, os jogos de encaixe, os ligue-ligues e similares que podem ser compartilhados com todos os alunos sem necessidade de adaptação. Outros se tornam significativos para alunos cegos ou com baixa visão mediante adaptações que são os demais bastante estimuladores e que podem também ser usados pelos outros alunos. É o caso de jogos, instrumentos de medir, mapas de encaixe e diversos objetos que podem ser adaptados.
Jogos didáticos com material de baixo custo e sucata: embalagens descartáveis, frascos, tampas de vários tamanhos, retalhos de papéis e tecidos com texturas diferentes, botões, palitos, crachás, barbantes, sementes...

Critérios para a confecção e adaptação de recursos didáticos

Há que haver uma fidelidade da representação que deve ser tão exata quanto possível em relação ao modelo original. Além disso, deve ser atraente
Para a visão e agradável ao tato. A adequação é outro critério a ser respeitado, considerando-se a pertinência em relação ao conteúdo e à faixa etária.
As dimensões e o tamanho devem ser observados. Objetos ou desenhos em relevo pequenos demais não ressaltam detalhes de suas partes componentes
ou se perdem com facilidade. O exagero no tamanho pode prejudicar a apresentação da totalidade dificultando a percepção global.
A estimulação visual baseia-se na escolha adequada do material, que deve ter cores fortes ou contrastantes que melhor se adaptem à limitação visual de cada aluno e significado tátil. O relevo deve ser facilmente percebido pelo tato e, sempre que possível, constituir-se de diferentes texturas para melhor destacar as liso/áspero, fino/espesso, permitem distinções partes componentes do todo. Contrastes do tipo adequado. O material não deve provocar rejeição ao manuseio e ser resistente para que não se estrague com facilidade e resista à exploração tátil e ao manuseio constante. Deve ser simples e de manuseio fácil, proporcionando uma prática utilização e não deve oferecer perigo para os alunos.


Essa e outras matérias interessantes no : impactodapedagogiamoderna.blogspot.com

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